Pequenas tamargueiras
de ramos martirizados
pela nortada.
Uma nuvem branca pousada
na água.
O silvo do vento.
Algumas gaivotas suspensas
na luz.
Silhuetas de guindastes para lá
do silêncio.
A estrada velha
com poças de água
das últimas chuvadas.
E nos teus olhos a paz
deste instante perfeito.
Jorge Cunha
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